A Fundação Procon-SP divulgou nesta quinta-feira (22) ranking com os dez planos de área de saúde que mais geraram queixas no órgão no primeiro semestre deste ano. O segmento ocupou o sexto lugar entre os mais reclamados, com 6.550 atendimentos registrados entre pedidos de orientação e queixas contra a operadora ou administradora de benefícios, diz o Procon.
A lista está disponível no site da Fundação Procon (veja aqui a lista).
Ente os problemas enfrentados pelos consumidores que reclamaram há tanto itens relacionados à cobertura como à rede assistencial.
Sobre a cobertura, o Procon lista os seguintes problemas: excessiva e injustificável demora em autorizar procedimentos e negativa total ou parcial de cobertura ou reembolso com base no rol de procedimentos editado pela ANS.
Com relação a rede, são listadas a impossibilidade de marcação de consultas ou exames; o não cumprimento de prazos máximos para atendimento (consultas, exames, cirurgias); alterações na rede credenciada e imposição de restrições ao direito de escolha, garantido contratualmente.
Há tambem queixas sobre reajustes de faixa etária em desrespeito ao estatuto do idoso; reajustes com base em índices de sinistralidade e dificuldade de aposentado ou demitido manter plano.
Outras reclamações são: cancelamento do plano sem prévia notificação; erros no boleto; atrasos no envio de boletos ou carteirinhas e guia médico; multa excessiva por atraso nos pagamentos; cobranças após rescisão do contrato, entre outros.
Plano de metas
Três empresas do setor que mais geraram reclamações em todo o ano de 2012 foram convocadas para apresentar um plano de metas, com o objetivo de reduzir o número de queixas do consumidor e aumentar a solução dos casos já registrados no órgão, diz o Procon-SP. Elas se comprometeram a alcançar solução de 80% dos casos registrados logo no primeiro atendimento, disse.